Data publicação: 16 de julho de 2019
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James Alex Fields Jr. estava em alta velocidade quando atingiu um grupo de pessoas que protestava contra a marcha de extrema-direita

James Alex Fields Jr. posa para foto após confessar jogar seu carro sobre manifestantes contrários ao racismo: escolhas erradas e sofrimento das vítimas - 13/08/2017 (Albemarle-Charlottesville Regional Jail/Getty Images)

 

James Alex Fields Jr., de 20 anos, foi acusado de homicídio depois de ter atropelado um grupo de pessoas que protestavam contra a marcha de extrema-direita realizada em Charlottesville, Virgínia, nos Estados Unidos. O veículo em alta velocidade causou a morte de Heather Heyer, de 32 anos, e deixou pelo menos mais 30 pessoas feridas.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, um automóvel escuro atinge violentamente a traseira de outro veículo e, em seguida, retrocede velozmente entre os manifestantes.  A mãe de Fields Jr., Samantha Bloom, disse à imprensa de Ohio que sabia que o filho planejava ir ao evento, mas que desconhecia sua posição extremista e o havia aconselhado a “agir pacificamente”. Fields Jr. chegou a fugir da cena do crime, mas logo foi encontrado pela polícia de Charlottesville

A marcha “Unite the Right” (Unir a Direita) foi organizada como protesto pela retirada de uma estátua em homenagem ao general confederado Robert E. Lee, que liderou as forças sulistas durante a Guerra Civil americana. Vários dos manifestantes da extrema-direita levavam suásticas e entoavam gritos nazistas. Entre eles estava David Duker, ex-líder do Ku Klux Klan, o mais conhecido grupo supremacista branco da história dos Estados Unidos.

 

O procurador-geral americano, Jeff Sessions, denunciou o episódio: “A violência e as mortes em Charlottesville agridem o coração da lei e da Justiça americana”, destacou. “Quando se produzem fatos de tamanha intolerância racial e de ódio, traem-se nossos valores fundamentais, e não podem ser tolerados”, insistiu


 

 

 

Veja/RF