Por: RF
Um fenômeno astronômico triplo e raro ocorre nesta quarta-feira (31), último dia de janeiro de 2018: um eclipse lunar total – que gera um efeito avermelhado, uma superlua e a chamada lua azul. Infelizmente, porém, não devemos ver o eclipse no Brasil.
Já a superlua, essa sim, estará visível nos céus em qualquer canto do planeta. A lua azul, por sua vez, é só um nome e não gera um efeito visível."O eclipse é o resultado do alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua. Mas nós não estamos na face da Terra que enxerga esse alinhamento. Se a Terra fosse plana isso não seria problema", explica Cássio Barbosa, astrônomo e professor do centro universitário FEI.A face da Terra que vai enxergar o eclipse está a oeste do Brasil: América do Norte, Pacífico, Austrália, Nova Zelândia e leste da Rússia.
Isso não ocorre com a superlua, que é um fenômeno que não depende do ponto da Terra onde esteja o observador."A órbita da Lua em torno da Terra está longe de ser circular, é uma elipse. A superlua acontece quando a Lua está no ponto mais próximo da Terra e entra na fase cheia. Isso pode ser visto em qualquer lugar que não esteja nublado", diz Barbosa.Nesta quarta-feira, a Lua estará a 359 mil km da Terra. É bem mais próximo do que a distância média, de 384 mil km. Por isso, ao olhar o satélite, temos a sensação de que ela está maior. Por estar mais próxima da terra, a Lua também fica mais brilhante.
"(Essa) é a terceira de uma série de superluas, quando a Lua está mais perto da Terra em sua órbita e cerca de 14% mais brilhante do que o normal. É também a segunda lua cheia do mês, (fenômeno) conhecido como 'lua azul'. E a superlua vai passar pela sombra da Terra, com um eclipse total. Enquanto a Lua estiver na sombra terrestre, terá um aspecto avermelhado, algo conhecido como 'lua de sangue'", diz comunicado da Nasa, a agência espacial americana. g1.globo.com/rfitaperuna o site do povo.