Data publicação: 31 de janeiro de 2018
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Por: RF

RIO — Um espetáculo raro no céu a que os astrônomos chamam de "Superlua azul de sangue" pode ser visto a partir do oeste da América do Norte, além de pontos da Ásia, Austrália, Nova Zelândia e leste da Rússia, nesta quarta-feira. O fenômeno, que ocorre pela primeira vez em 35 anos, é uma união do eclipse lunar total com a Lua de sangue, a Lua azul e a Superlua.

No Twitter, a Nasa transmite ao vivo imagens da rara coincidência registradas por diversos telescópios, além de publicar explicações sobre como ela pode acontecer.

O termo Lua azul se refere a uma segunda Lua cheia em um mesmo mês, um fenômeno que ocorre em média a cada dois anos e meio. Já a Lua de sangue ocorre quando o astro não fica completamente negro durante o eclipse, visto que uma parte da luz do Sol, refletida pela atmosfera terrestre, alcança indiretamente a superfície lunar. Com isso, alguns raios solares também vazam, produzindo um reflexo avermelhado ou acobreado na Lua. Este fenômeno ocorre quando o astro alcança seu ponto orbital mais próximo à Terra.

"Poderemos ver, durante o eclipse, os reflexos sobre a superfície lunar de todos os amanheceres e pores do sol na Terra", explica Sarah Noble, cientista da Nasa.  globo.com /rfitaperuna o site do povo.