Data publicação: 26 de abril de 2018
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Por:RF 

 

 

...110kg do explosivo Anfo – conhecido como dinamite granulada – foram apreendidos em Muriaé, durante a Operação Rastilho IV, deflagrada pelo Exército Brasileiro em várias regiões militares do Brasil, visando à fiscalização de produtos controlados.

De acordo com o balanço do Exército, divulgado pelo jornal “Estado de Minas”, o explosivo apreendido em Muriaé foi encontrado em uma pedreira, armazenado em condições precárias e a empresa não tinha autorização para posse do material.

Com participação de órgãos estaduais e municipais de segurança pública, as ações geraram resultados também em Itaúna, no Centro-Oeste do estado, onde uma empresa foi autuada por transporte de produtos controlados sem escolta. Outra apreensão ocorreu em um estabelecimento comercial de Medina, no Médio Jequitinhonha: 179 metros de estopim (cordão inflamável) com data de validade vencida. No total, 22 empresas de 17 cidades foram fiscalizadas em todo o estado.

A operação ocorre em diferentes regiões militares do Brasil e envolve cerca de mil representantes do Exército e de agências governamentais nos níveis federal, estadual e municipal. O trabalho é executado sob coordenação da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), por intermédio do seu Centro de Operações de Produtos Controlados (Copcon), ambos vinculados às Forças Armadas. Na terça-feira (24), primeiro dia da operação, sete toneladas de explosivos Anfo já haviam sido apreendidas em São Sebastião do Oeste, no Centro-Oeste de Minas Gerais, de acordo com levantamento oficial.

Em Sabará, na Região Central, 1,6 mil espoletas eletrônicas foram confiscadas. Segundo as Forças Armadas, o dia inicial mirou 24 empresas de 18 municípios, e movimentou um efetivo formado por 43 militares da força e 49 agentes da segurança pública. 17 toneladas apreendidas na fase 3 da operação Na última edição da Operação Rastilho, em março, 17 toneladas de explosivos foram embargadas, por meio de 400 vistorias em pontos de bloqueio e controle de rodovias, segundo o Exército. Locais de armazenamento e produção de artigos explosivos e materiais controlados também estiveram na mira. Grande parte do material foi apreendida por problemas de documentação, transporte irregular, armazenamento inadequado e/ou prazo de validade vencido.

A Rastilho III, assim como a fase atual executada de forma interagências, contou com o efetivo de 968 membros de diferentes órgãos. Mais de 48 mil quilômetros foram percorridos pelas equipes de fiscalização.   

-Estado de Minas

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