O delegado Rodrigo Morais da Polícia Federal (PF) de Belo Horizonte, responsável pelo inquérito que investiga o atentado contra o deputado federal Jair Bolsonaro – candidato à Presidência da República pelo PSL – disse por telefone ao G1 nesta terça-feira (18) que esteve em Campo Grande (MS) para ouvir o depoimento de Adélio Bispo de Oliveira, suspeito de esfaquear o presidenciável no dia 6. Esta é a terceira vez que a PF interroga Adélio.
Adélio foi transferido para presídio em Campo Grande dois dias após o ataque em Juiz de Fora, na região da Zona da Mata mineira. Jair Bolsonaro segue internado na Unidade SemiIntensiva do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Material periciado
Segundo Morais, todo material recolhido até agora, como notebook, celulares, documentos e computadores de uma lan house, continuam sendo periciados na superintendência da PF, na capital mineira.
Ainda de acordo com o delegado, os trabalhos estão em andamento e o primeiro inquérito, que descarta a participação de outros suspeitos no dia do ataque, já está em fase de conclusão.
Além disso, o delegado afirmou que nesta semana outro inquérito será instaurado para investigar como a ação criminosa foi planejada e se houve ajuda de outras pessoas.
O agressor de Bolsonaro foi indiciado no dia 7 pela PF pelo crime de "atentado pessoal por inconformismo político" com base no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional.
G1
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