Adolescente autuado por tráfico após ser flagrado com moto furtada em Itaperuna

14 julho de 2018 às 12:22
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Por:RF 

No início da madrugada desta sexta-feira (13), um adolescente de 13 anos, foi autuado em flagrante por crime análogo ao tráfico de drogas, logo após na companhia de outro menor, ter sido flagrado na condução da moto Honda XRE 300, furtada instantes antes de um homem de 49 em Itaperuna.

Assim que acionados pela vítima, equipes passaram a realizar buscas, até que na Rua Noêmia Godinho Bittencourt, avistaram os suspeitos que assustados com a abordagem, sofreram queda, abandonaram o veículo e fugiram a pé em direção à parte alta da cidade. O mais jovem, contudo,  foi localizado escondido sobre a laje de uma residência, na Rua Isabel Tardim Magalhães e com ele, 58 pinos de cocaína.

Ao ser questionado, informou que o comparsa, de 15, havia seguido para casa, na Rua Valdir Macedo, onde também acabou encontrado. A dupla foi apresentada ao plantão da 143ª Delegacia, onde prestaram depoimento na companhia de familiares, com que quem permaneceram depois de liberados.

 

Da redação da Rádio Natividade

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Romeiro presta queixa de furto na delegacia de Natividade

14 julho de 2018 às 12:18
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Por:RF 

 

Entre inúmeros romeiros que alegaram ter sido vítima de “batedores de carteira”, na área externa do Santuário das Aparições de Nossa Senhora de Natividade ao longo desta quinta-feira (12), pelo menos um deles procurou a 140ª Delegacia de Natividade para registrar o furto. Trata-se do aposentado A.V.R., de 70 anos, morador do município mineiro de Dona Eusébia, que em depoimento, afirmou ter tido sua carteira com documentos pessoais e R$ 500, retirados sem que percebesse de seu bolso, na área destinada aos vendedores ambulantes.

Da redação da Rádio Natividade

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Três detidos com entorpecentes na zona rural de Porciúncula

14 julho de 2018 às 11:47
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Por:RF 

Militares do 29º BPM lotados na Operação Divisa na RJ 220, nos limites de Porciúncula com Tombos (MG), detiveram três pessoas, entre as quais uma mulher, por posse de entorpecentes, na manhã desta quinta-feira (12). Eles trafegavam em um Fiat Doblô branco, no interior do qual os agentes encontraram cinco pontas de cigarro de maconha e outras duas buchas da erva. Os envolvidos, ela de 26 anos, além dos homens de 25 e 20, seguiram até a 139ª Delegacia, sendo autuados e liberados.

 

Da redação da Rádio Natividade

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Foragido de presídio é recapturado durante velório da avó em Italva

14 julho de 2018 às 11:19
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Por:RF 

Na tarde desta sexta-feira (12), um homem considerado foragido do Presídio Diomedes Vinhosa Muniz de Itaperuna, foi recapturado, no bairro São Caetano, Italva. Militares da 4ª Companhia do 29º BPM haviam recebido informação de que Elton dos Santos Rangel, de 39 anos, se encontrava na cidade e se deslocaram até a Rua Aristides Pereira da Silva, onde o encontraram participando do velório da avó. O homem que cumpria pena por porte ilegal de arma, deixou a penitenciária em setembro de 2016 por força de benefício e não retornou desde então. Apresentado inicialmente ao plantão da 148ª Delegacia, ele já está de volta à unidade prisional.

 

Da redação da Rádio Natividade

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Itaperuna se prepara para sua 1ª Feira Literária

14 julho de 2018 às 11:11
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Por:RF 

Procurando reunir os valores culturais da cidade, celebrar a literatura e promover o gosto pela leitura, a Academia Itaperunense de Letas (ACIL) está desenvolvendo com o apoio da Prefeitura do município a primeira edição da FLIT – Festa Literária de Itaperuna, que acontecerá entre os dias 13, 14 e 15 de setembro de 2018, na Concha Acústica, no Centro.

A festa tem o objetivo de divulgar os autores da cidade e da região, além de dar oportunidade de visibilidade dos trabalhos por eles realizados e promover o resgate da memória literária. Nesta primeira edição, a ACIL irá homenagear as obras do autor brasileiro Guimarães Rosa, com o tema “Entre Veredas”. O autor produziu lindas obras valorizando a cultura popular. Serão criados também espaços de conexão sociocultural entre as diversas artes.

Na tarde desta terça-feira (10), a presidente da ACIL Luciana Pessanha Pires, esteve reunida com a secretária interina de Educação, Priscila Verdan, e com os secretários de Turismo, Alexandre Boechat e Cultura, Henrique Couto. São parceiros da FLIT, a Prefeitura Municipal de Itaperuna, faculdades/universidades locais, MOABI, Sesi, TG-01-008 e Grupo Escoteiros da Pedra Preta.

Da redação da Rádio Natividade

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Multa de R$ 4 mil passa a valer para quem maltratar ou abandonar animais

13 julho de 2018 às 18:24
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Por:RF 

Lei foi assinada no gabinete do prefeito na manhã desta quarta-feira

Lei foi assinada no gabinete do prefeito na manhã desta quarta-feira

 

O projeto de lei que prevê multas pesadas para quem maltratar ou abandonar animais em Santa Cruz do Sul foi sancionado na manhã desta quarta-feira, 13, pelo prefeito Telmo Kirst (Progressistas). O texto da vereadora Bruna Molz (PTB) foi aprovado na Câmara de Vereadores no dia 21 de maio e substituía a Lei do Bem-Estar Animal.

A lei anterior previa multa de cerca de R$ 150,00 para casos de maus-tratos. Com a nova legislação, a multa máxima pode chegar a 14 UPMs (R$ 4.004,00). "É uma medida socioeducativa porque só quando mexe no bolso as pessoas se importam. Se alguém comete uma infração de trânsito e é multado, por exemplo, ninguém quer saber se a pessoa tem dinheiro ou não para pagar, é lei", reafirmou a vereadora. 

Ela também ressaltou que casos de maus-tratos e abandono são denunciados diariamente no município, e abrangem pessoas de todas as classes sociais. "Se engana quem pensa que só pessoas em situações de vulnerabilidade cometem esses delitos. Recebemos seguido denúncias de situações em bairros nobres da cidade. A lei serve para essas pessoas repensarem antes de adotarem animais e pararem de cuidar."

Como denunciar

Quem se deparar com situações de maus-tratos ou abandono, deve registrar boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil e encaminhar o documento à Secretaria do Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade de Santa Cruz (Rua Galvão Costa, 708, Centro | Telefone: (51) 3902-3611). A partir daí, um fiscal e um veterinário do Município irão até o local indicado para verificar o estado do animal.

Valor das multas

  • Maus-tratos praticados dolosamente que provoquem a morte do animal: 14 UPMs (R$ 4.004,00)
  • Maus-tratos praticados dolosamente que provoquem lesões ao animal: 10 UPMs (R$ 2.860,00)
  • Maus-tratos de forma dolosa ou culposa que não gerem lesões ou a morte do animal: três UPMs (R$ 858,00)
  • Situações de abandono de animal sadio ou doente: 10 UPMs (R$ 2.860,00)
     

 

O infrator também deverá arcar com todos os custos do tratamento veterinário e recuperação do animal maltratado.

Gaz.com 

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Momento Cultural RF:Enedina Alves Marques. Primeira engenheira negra do Brasil

13 julho de 2018 às 15:05
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Enedina Alves Marques nasceu no dia 13 de janeiro de 1913, em Curitiba no Paraná. Filha de Paulo Marques e Virgília Alves Marques, formou-se engenheira no ano de 1945, sendo a primeira mulher negra no Brasil a se formar em Engenharia e primeira mulher a ter essa graduação no estado do Paraná
.
 
Filha de doméstica, foi criada na casa da família do delegado e major, Domingos Nascimento Sobrinho, para quem sua mãe (carinhosamente chamada dona Duca) trabalhava. Sempre foi tratada como parte da família. Enedina tinha a mesma idade da filha de Domingos e para que pudesse fazer companhia uma a outra ele a matriculou nos mesmos colégios e assim, foi alfabetizada na Escola Particular da Professora Luiza Dorfmund, entre 1925 e 1926.
 
 
Enedina quando era professora em Rio Negro/ PR, ao lado de suas colegas.
 
Em 1927, começou a estudar na Escola Normal onde frequentou até 1931, formando-se no curso Normal.  Durante 1932 e 1935, Enedina passou a trabalhar como professora em cidades no interior do estado, como Rio Negro, São Mateus do Sul, Cerro Azul, Campo Largo.
 
Entre os anos de 1935 e 1937 ela retorna à capital para cursar no Novo Ateu, o Madureza – Curso intermediário, que era exigido na época para o magistério, equivalante nos dias de hoje a um supletivo ginasial. Nesse mesmo período, passa a morar com a família do construtor Mathias Caron, em Juvevê. Um amigo e parente da família, Jota Caron, é quem garante sua presença na casa da família. Mesmo não sendo formalmente empregada, Enedina pagava os préstimos de moradia com serviços domésticos.
 
 
Enedina em festa de formatura na família Nascimento - Site Gazeta do Povo.
 
Ainda em 1935, Enedina alugou uma casa em frente ao Colégio Nossa Senhora Menina, ainda em Juvevê. Onde passou a dar aulas e montou classes seriadas de alfabetização, após isso ganhou classe na Escola de Linha de Tiro.
 
No ano de 1940 inicia sua graduação em Engenharia, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Paraná, onde se graduou como Engenheira Civil no ano de 1945.
 
Em 1946, Enedina foi exonerada da Escola da Linha de Tiro e tornou-se auxiliar de engenharia na Secretaria de Estado de Viação e Obras Públicas do Paraná. No ano seguinte foi deslocada para trabalhar no Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica, após ser descoberta pelo então governador Moisés Lupion.
 
Nesse período realiza o que para muitos foi seu maior feito como engenheira, a construção da Usina Capivari-Cachoeira. Também trabalha no Plano Hidrelétrico do estado, além de atuar no aproveitamento das águas dos rios Capivari, Cachoeira e Iguaçu.
 
 
Enedina Marques no casamento da afilhada Ezuel Hostins, com os amigos da família Nascimento, Site Gazeta do Povo.
 
Apesar de ser vaidosa em sua vida pessoal, durante a obra na Usina, ficou conhecida por usar macacão e portar uma arma na cintura. Que usava, atirando para o alto sempre quando fosse necessário se fazer respeitada. Enérgica e rigorosa, impunha-se sempre, pois além de ser mulher era negra. Trabalhava em um ambiente majoritariamente ocupado por homens.
 
Estabelecida no governo e com carreira estruturada, entre os anos 1950 e 1960, Enedina dedicou-se a conhecer o mundo e outras culturas viajando. Nesse mesmo período em 1958, o major Domingos Nascimento Sobrinho faleceu, deixando-a como uma de suas beneficiárias no seu testamento.
 
Em 1961 o sociólogo Octávio Ianni, entrevista Enedina como parte de sua pesquisa “Metamorfoses do escravo”, financiada pela Unesco.
 
Em 1962, aposentou-se pelo governo do estado e recebeu o reconhecimento do governador Ney Braga, que por decreto admitou os feitos de Enedina enquanto engenheira e lhe garante proventos equivalentes ao salário de um juiz.
 
Enedina não se casou e não teve filhos. Ao final de sua vida morava no Edifício Lido, no Centro de Curitiba onde foi encontrada morta aos 68 anos, vítima de ataque cardíaco. Por não ter família imediata, seu corpo demorou a ser encontrado.
 
Sua morte foi publicada de forma inadequada em jornais de imprensa marrom da cidade (jornais que procuram audiência através da divulgação exagerada de fatos e acontecimentos). Matérias acrescidas de fotos do corpo em trajes de camisola, sugerindo que ela fora vítima de um crime passional, estamparam vários tabloides. O que causou revolta e comoção de todos que conheceram a vida e obra desta pioneira.
 
Notas de repúdio foram publicadas na imprensa, em especial pelos Associados do Instituto de Engenharia do Paraná, lembrando os feitos de Enedina e superação. Filha de lavadeira, pai ausente, negra, conseguiu com muito esforço ter educação e se graduar, tendo ao seu lado, nas carteiras, os bem nascidos do estado.
 
Embora não tenha publicamente demonstrado interesse ou participação em nenhuma vertente de movimento em prol da igualdade racial, Enedina é um exemplo de mulher, negra, que alcançou seus objetivos e mostrou que poderia estar onde quis estar.
 
Enedina recebeu após sua morte importantes homenagens e que faz ela ser lembrada por seus feitos.
 
Em 1988, uma importante rua no bairro Cajuru em Curitiba-PR, recebe o seu nome: Rua Engenheira Enedina Alves Marques.
 
No ano de 2000, foi imortalizada ao lado de outras 53 mulheres pioneiras do Brasil, pelo Memorial à Mulher, localizado na Praça do Soroptismismo, em Curitiba, no bairro Hugo Lange.
 
Em 2006, é fundado o Instituto de Mulheres Negras Enedina Alves Marques, em Maringá.
 
A casa do major da polícia e delegado Domingos Nascimento Sobrinho, onde Enedina viveu com sua mãe durante sua infância, foi desmontada e transferida para o Juvevê e hoje abriga o Instituto Histórico, Iphan.
 
Durante muitos anos a história de Enedina Alves foi pouco conhecida por grande parte dos brasileiros, mas muito presente na memória de amigos e moradores do Paraná.
 
Em 2014, o historiador Jorge Luiz Santana apresenta sua monografia de doutorado “Rompendo Barreiras: Enedina, uma mulher singular”, na Universidade Federal do Paraná, orientado por sua professora Dra. Roseli Boschilia. Onde realiza profundo estudo sobre a vida de Enedina, seus feitos e superação. Seu estudo gerou grande repercussão, entre ativistas negros e populares, a maioria conhecera Enedina apenas neste momento.
 
Ao mesmo tempo, o historiador Sandro Luís Fernandes e o cineasta Paulo Munhoz iniciaram uma pesquisa para a confecção de um documentário sobre a vida de Enedina, projeto chamado A Engenheira, que, até 2015, estava estacionado por falta de investimento.
 
Veja na íntegra a monografia : https://goo.gl/bdCE1T
 
Por Débora Cruz
 
Fonte : https://goo.gl/mABbIv/Palmares.gov.br]
 
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