FIRJAN promove três dias de qualificação para padeiros e empresários do Norte e Noroeste?
Itaperuna, 6 de novembro de 2014
Cerca de 70 empresários e profissionais do ramo de panificação do Norte e Noroeste Fluminense participaram, nesta semana, em Campos, de um ciclo de palestras e aulas práticas com o mestre francês Jean Marc Larre. A ação foi pilotada pelo Sistema FIRJAN, por meio do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria, de Produtos de Cacau e Balas, Massas Alimentícias e Biscoitos, da Cerveja e Bebidas em Geral e de Doces e Conservas Alimentícias de Campos (Sipal) e do Sindicato das Indústrias de Alimentação do Noroeste do Estado do Rio (Sianerj), em parceria com o SENAI Nacional.
A chefe da Divisão de Desenvolvimento Empresarial do Sistema FIRJAN, Alessandra Cabral, diz que trazer Jean Marc Larre para abordar as técnicas francesas de confecção de pães foi um pedido dos próprios sindicatos. É uma ação que não acontece apenas em Campos para público do Norte e Noroeste, mas em outras unidades do SENAI, como Petrópolis, Volta Redonda, Nova Friburgo, além da capital.
A programação teve início na segunda-feira, dia 3, com apresentação do “Giro Pós Missão à Feira Mexipan” e a palestra “Gestão da Panificação na França”, ministrada por Jean Marc Larre. “Em agosto deste ano, realizamos uma missão empresarial ao México, na qual participaram especialistas do Sistema FIRJAN e dirigentes de sindicatos de panificações de todo o Estado. O grupo visitou a Mexipan, feira setorial reconhecida internacionalmente. Nesse primeiro dia de evento em Campos, além da capacitação com Jean Marc, passamos para os empresários presentes os conhecimentos adquiridos durante a missão ao México”, destacou Alessandra. No dia seguinte, dia 4, empresários e padeiros do Noroeste Fluminense botaram a “mão na massa” na aula prática com Jean Marc, na Escola de Panificação do SENAI Campos. O mesmo treinamento foi transmitido a outros profissionais da área do Norte do Estado, na quarta-feira, dia 5. “Iniciativas assim são de grande importância para fortalecer o nosso setor, agregando mais conhecimento e novas técnicas para incrementar a produção”, considerou o presidente do Sianerj, João Dimas Campos Ramos. As diferenças entre Brasil e França no setor já começam no consumo do produto. Enquanto cada brasileiro consome cerca de 35 kg de pão por ano, são 200 kg consumidos na França por cada habitante. Para Jean Marc Larre, não basta apenas misturar os ingredientes do pão. “O padeiro precisa entender o que acontece quando a mistura dos ingredientes é feita, precisa saber os processos bioquímicos pelos quais o produto passa antes de chegar à mesa do consumidor. E, acima de tudo, precisa amar o que faz. É assim que nós fazemos na França”, disse o mestre francês, que separou receitas como baguete, brioche, croissant e outros sucessos da França para as aulas práticas. _____________________
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