O leitor Igor Pimentel passou recentemente pela perigosa experiência de ter atropelado um cavalo e a bênção de ter sobrevivido. Os prejuízos financeiros por maiores que sejam, não se comparam ao pior que poderia ter acontecido: a morte dos seres humanos dentro do carro naquele dia. Como centenas ocorridas em vários acidentes pelas rodovias e estradas do país. Igor fez um desabafo nas redes sociais e publicou fotos. As mortes dos animais, também devem ser levadas em conta. Inocentes, dependem da atenção de seus proprietários e não a recebem. Estão soltos, pastando às margens da estrada ou fogem por cercas mal-feitas. O descaso de seus donos resulta em tragédias. E ninguém fica sabendo quem é o responsável: não há a marca do proprietário no boi ou no cavalo causador do acidente. Criminal e civilmente, como processar sem saber a quem*? Aliás, se alguém resolver levar um animal destes para si, certamente o dono apareceria. E aqui o Blog pergunta: o que fazer para punir os “criadores” de animais largados assim?( Aliás, já que, soltos pelas vias públicas, carregá-los constituiria crime? Se não tem “dono”, quem estaria sendo lesado?) O que fazer para evitar os acidentes causados por eles os proprietários,( e não pelos animais),? Quem é o irracional nessas histórias cada vez mais comuns?
*Municípios, estados e federação são responsáveis pela tutela destes animais “perdidos”, através dos seus órgãos compententes. Não se encontrando os legítimos senhores dos bens móveis abandonados, processá-los é a saída. Só não traz de volta as vidas tiradas.
Como ficou automóvel do leitor Igor Pimentel.
Enquanto isso, outras famílias estão ainda chorando as perdas de entes queridos por mais um acidente deste tipo e as autoridades que poderiam fazer algo mais urgente, continuam caladas.
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